Depois de conhecer o lindo Aquário Encantado em Nobres/Bom Jardim, pegamos a estrada em direção à chapada.
O caminho foi bem tranquilo e chegamos nas proximidades por volta das 17h30. Na Rodovia Emanuel Pinheiro (MT – 251), vimos a placa do Mirante Alto do Céu e resolvemos passar lá para conhecer. Outra placa de referência que tem na pista é do CINDACTA 1, da Aeronáutica, localizado próximo ao Mirante.
Há uma subida asfaltada (em torno de 7 km) e depois uns 800m de estrada de terra para percorrer.
Estacionamos o carro, pagamos a taxa de R$10,00/pessoa e seguimos caminhando por uma trilha aberta (tranquila e autoguiada) até o Mirante.
Muita gente vai até lá para ver o pôr do sol, dizem que é o melhor local para apreciá-lo. No dia em que fomos, infelizmente, havia muita neblina e o sol estava encoberto, mas mesmo assim valeu muito a visita. A vista lá do alto é lindíssima e o silêncio transmite uma paz imensa.
Existe uma tirolesa no mirante, “O Voo da Águia”, mas não estava em funcionamento.
Em dias com tempo aberto pode-se observar toda a Baixada Cuiabana. Dizem que após o pôr do sol ainda há ainda outro espetáculo, que são as luzes de Cuiabá acendendo ao anoitecer. Se for aguardar este momento, leve uma lanterna para retornar ao estacionamento. Ah, e não esqueça o repelente!
Próximo ao estacionamento funciona um restaurante (desativado no momento), mas nós não comemos por lá.
Na volta do passeio, ao final do dia, recomenda-se baixa velocidade no percurso, já que ao anoitecer é comum ver tamanduás, antas, macacos, lobinhos, coelhos, cobras e até mesmo onças, atravessando o asfalto.
*Obs.: No dia seguinte, ficamos sabendo que o Mirante Alto do Céu estava interditado, mas não havia nada no local informando sobre isso.
Saímos do mirante e fomos em direção à pousada. O céu estava ficando cada vez mais fechado. Quando chegamos no centro da chapada só havia nuvens pretas e muita neblina. Só paramos num mercado logo na entrada da cidade para comprar água.
Escolhemos a Pousada Portal, localizada a cerca de 600m do centro. O quarto era simples, mas havia frigobar, ventilador e ar condicionado. Na recepção há venda de água, refrigerante. Há estacionamento também.
Como o céu anunciava uma grande tempestade, tomamos banho e logo saímos para jantar. O clima na chapada é bem diferente de Cuiabá. Durante o dia faz bastante calor sim, mas as noites costumam ser mais frescas, tanto que precisei sair com um casaquinho (estava um ventinho bem gelado por causa da chuva que viria).
Era sexta-feira, feriado, mas ainda estava tudo tranquilo. Resolvemos jantar no restaurante que estava mais movimentado ali no centro, o Pomodori Trattoria. Vi que as empadas eram famosas e resolvemos pedir duas antes dos pratos e realmente, eram uma delícia!
O lugar conta com música ao vivo, mas estava muito alta para o nosso gosto.
Marido pediu massa ao molho pesto e eu a sugestão do chef que era peixe (ventrecha).
Depois do jantar, voltamos à pousada para dormir cedo, já que o passeio do dia seguinte estava marcado para às 8h. Estávamos cansados e dormimos tão rápido que nem vimos a chuva chegar.
Sábado – Caverna Aroe Jari, Caverna Kiogo Brado e Gruta da Lagoa Azul
Necessário para esse passeio: Protetor solar, repelente, roupas leves e confortáveis (fui com biquíni por baixo, pois sabia que conheceríamos uma cachoeira após o passeio), boné/chapéu para dias ensolarados, calçado fechado, bastante água, algo para comer e saco plástico para guardar o lixo. Passeio feito das 8h às 15h.
O dia amanheceu feio. Bem feio mesmo, com muita neblina e chuviscando. Olhando para o céu, não havia indícios que o tempo melhoraria, então logo mandei mensagem para a nossa guia Manu*, que nos acompanharia no passeio, para perguntar se o mesmo ainda aconteceria. Com sua afirmativa, fomos tomar o café da manhã. Achei bacana que, como normalmente os passeios na chapada iniciam-se cedo, o horário do café começa às 7h na pousada.
*Contato da Manoela Laurindo: [email protected]. Assim como em Nobres, a maioria dos passeios é feito com guia. Já tinha lido bons comentários sobre ela no TripAdvisor e em outros blogs, então, umas semanas antes da viagem entrei em contato e já reservei o passeio de sábado com ela. Aqui você encontra uma lista de todos os guias/condutores da chapada credenciados com seus respectivos contatos. Também existem agências de turismo em que você pode comprar os passeios, mas tratar diretamente com os guias fica mais em conta!
Marcamos de nos encontrar em frente ao Banco do Brasil, localizado próximo à praça da igreja. Marido aproveitou e passou em um mercado para comprar capas de chuva (R$ 22,00, carinha, mas de material bom) e dali seguimos para o local do passeio.
O acesso é pela MT-251 sentido Campo Verde, totalizando 41 km (sendo 25 km de estrada de terra). As cavernas ficam localizadas numa fazenda.
Chegamos às 9h, estacionei o carro e seguimos para a recepção. Além do valor da guia (para esse passeio, pagamos R$50,00/pessoa para a Manu), pagamos a entrada do atrativo (R$ 45,00/pessoa) com ida de trator* (R$ 15,00/pessoa) e o almoço que é servido na volta, no restaurante existente no local (mostrado na foto acima). No cardápio havia frango ao molho e peixe frito e acompanhamentos (salada, arroz, feijão), no valor de R$30,00/pessoa com bebidas pagas à parte.
*Nesse passeio há a possibilidade de ir e voltar de trator, economizando umas boas pernadas. Manu sugeriu irmos de trator e voltarmos à pé. Ela disse que, normalmente, o pessoal faz o contrário: vão caminhando e voltam de trator. Fazendo como ela sugeriu, conseguimos pegar os atrativos sem ninguém.
Durante o trajeto de trator, há uma parada para contemplar a vista do vale, mas como o tempo estava fechado, foi essa a visão que tivemos:
Depois de descer do trator, vestimos nossas perneiras que o próprio local disponibiliza, devido à existência de cobras (não nos deparamos com nenhuma durante o percurso).
Em nosso grupo havia mais um casal e um rapaz muito gente boa que estava viajando sozinho. Quando o vi na recepção aguardando para fazer o passeio, sabia que o conhecia de algum lugar, mas não lembrava de onde.
Coincidentemente, esse mesmo rapaz tinha pedido ao marido para tirar uma foto dele lá no Aquário Encantado, em Nobres! Foi marido que lembrou quando viu a câmera dele (era diferente) e ele logo falou “nossa, fui eu que tirei sua foto lá no Aquário, lembra?”. O moço, muito surpreso, lembrou e aí caímos na risada com essa coincidência… rs.
Começamos a trilha e ainda estava chuviscando um pouco, mas depois de um tempo, parou. Ou seja, compramos a capa de besteira… rs. E o tempo nublado até que foi bom para caminhar.
A primeira parada foi na Caverna Kiogo Brado. O nome significa “ninhal de aves”, na língua dos índios Bororos que outrora habitavam a região.
Faz pouquíssimo tempo que essa caverna está aberta à visitação (desde abril/2013). Sua entrada é enorme, cerca de 30 metros de altura. Ela não é grande em extensão (273 metros) e é possível atravessá-la.
Continuamos a caminhada e durante o percurso, Manu ia mostrando e explicando sobre as árvores, flores e frutos, insetos, pássaros e formações geológicas, o que tornou nosso passeio muito enriquecedor e mais interessante ainda. Ela nos contou que estuda bastante sobre a região e é muito bacana ver o amor que tem por seu trabalho e pela natureza.
Chegamos então na Gruta da Lagoa Azul. O nome já diz tudo! Dá para enxergar o salão do outro lado, depois seguimos para lá.
Há cerca de 9 anos, passou a ser proibido mergulhar na lagoa para poder preservá-la. Em alguns pontos ela atinge cerca de 6 metros de profundidade!
Paramos um pouco para descansar e comer algo e depois seguimos em frente. O céu estava abrindo e com isso começou a ficar bem mais quente.
Próximo à Pedra do Equilíbrio está a Boca do Buritizal, uma outra entrada da Caverna Aroe Jari. Pegamos as lanternas (Manu levou para todos, mas também levamos as nossas) e fomos explorar mais adiante.
Lá dentro encontramos um opilião, que parece uma aranha, mas não é. Ele vive em ambientes úmidos e escuros. Seu nome tem origem latina (opilio), cujo significado é “pastor de ovelhas”, pois utilizam o segundo par de pernas para inspecionar o ambiente à sua volta.
Eles liberam uma substância malcheirosa como forma de defesa, mas também têm uma outra estratégia: soltam uma ou mais pernas, que continuam se mexendo mesmo separadas de seu corpo, a fim de distraírem seus predadores e conseguirem escapar.
Saímos da Boca do Buritizal e percorremos mais um trecho da trilha para a outra entrada da Caverna Aroe Jari.
Esta é a maior caverna de arenito do Brasil, com 1.550 m de extensão e seu nome Aroe Jari significa “Morada das Almas” na língua dos índios Bororos. Também é conhecida como “Caverna do Francês”, devido a um explorador francês que pesquisou a área anos atrás.
A entrada por si só já impressiona! Passava uma corrente de ar geladinha, deliciosa, que nos refrescou e muito do calor que estava fazendo (pois é, o sol apareceu… quem diria! rs).
Com lanternas em mãos, seguimos para o próximo salão da caverna. Manu disse que aquela era a segunda vez no ano que entrava na Aroe Jari, já que ela permanece alagada por alguns meses. Nos sentimos muito sortudos! rs.
Ali dentro, sem iluminação, não se enxerga absolutamente nada e o silêncio só é quebrado pelas batidas de asas de alguns morcegos (não vimos muitos) e da água que cai do teto da caverna.
Além de extensa, a caverna é bem larga e plana. Continuamos andando, andando e andando… estava super fresquinho. Vimos outro opilião.
Durante o percurso, Manu apontou a lanterna para o teto e nós vimos vários pontinhos dourados que pareciam ouro! Mas eram somente gotas de água que, quando iluminadas, davam essa impressão… rs.
Caminhamos um bom tempo dentro da caverna. Não é possível atravessá-la, pois existem trechos bem alagados mais adiante.
Voltamos pelo mesmo caminho, saímos da caverna e continuamos a trilha.
A última parada foi na Ponte de Pedra, de onde se tem uma vista muito bonita. De lá, seguimos para o almoço! Estávamos famintos! rs.
O almoço (reservado na entrada) estava ali nos aguardando. Eu achava que seria tipo PF (prato feito), mas não, a comida estava disposta no buffet. Tudo bem simples, mas muito gostoso. O feijão da cozinheira Deusa é famoso por lá e agora nós sabemos o porquê. Ô feijãozim bão!
Depois do almoço, nossa vontade era ficar largados nas redes, mas sem moleza, ainda havia uma cachoeira para conhecer ali perto: a Cachoeira do Alméscar ou Cachoeira do Relógio.
Começou a ventar um pouquinho e ficar frio, então decidimos sair da água. Comentamos com o Verlei (o da câmera fotográfica rs) que de lá, passaríamos no Mirante do Centro Geodésico e ele resolveu nos acompanhar.
Este mirante fica na mesma rodovia que pegamos pela manhã (MT-251). Primeiro levamos nossa guia Manu de volta ao centro da chapada, nos despedimos, e depois fomos para lá.
O mirante está localizado à direita da rodovia MT–251 (sentido Campo Verde), a cerca de 4,2 km da cidade da Chapada dos Guimarães. Não há uma entrada propriamente dita, então pode passar despercebido. Também não há estacionamento, o pessoal deixa o carro no acostamento mesmo.
Não é necessário guia e é gratuito.
Neste mirante existe um marco geodésico que muitos credenciam como o Centro Geodésico da América do Sul. Segundo o geógrafo Aníbal Alencastro, este é apenas um marco de altitude, estando o marco que representa o centro da América do Sul, na cidade de Cuiabá.
Fomos embora no final da tarde. Nos despedimos de nosso companheiro de passeio e seguimos para a pousada. Depois de um dia inteiro de passeio precisávamos de um banho urgente! rs.
*Obs.: Novamente, assim como aconteceu no dia anterior, ficamos sabendo depois que o Mirante do Centro Geodésico também estava interditado, mas não havia nada que indicasse isso, tanto que havia bastante gente por lá…
Mais tarde fomos para o centro jantar. Era noite de sábado e estava bem movimentado. Passamos em umas lojinhas de artesanato para comprar nosso ímã de geladeira da chapada (fazemos coleção) e depois procuramos um lugar para comer. Lá na praça da igreja havia um trailer vendendo lanches na chapa com mesas e cadeiras na calçada (estava uma noite muito gostosa). Resolvemos comer ali e vou te falar… os lanches estavam uma delícia, tanto que comi dois! rs.
Voltamos para a pousada e capotamos. Curtimos demais nosso primeiro passeio!
Domingo – Cachoeira Véu de Noiva, Cidade de Pedra, Vale do Rio Claro e Poço das Antas
Necessário para esse passeio: Protetor solar, repelente, roupas leves e confortáveis roupa de banho, boné/chapéu para dias ensolarados, calçado fechado, bastante água. Passeio feito das 8h30 às 16h30.
O passeio do dia estava marcado para às 8h30. Como a Manu faria o Circuito das Cachoeiras nesse dia, ela nos indicou o guia Guerreiro*. O valor por pessoa foi R$150,00 indo com o carro do guia (4×4).
*Contatos do Guerreiro: [email protected] [email protected]. Tel.: (65) 9282 4383 / (65) 8101 0157
O caminho até a Cidade de Pedra pode ser feito com carro baixo, mas li que há risco do carro ficar atolado, já que a estrada é de areia fofa. Nós não quisemos arriscar, então fomos no carro do guia mesmo.
No horário combinado, Guerreiro passou em nossa pousada para nos pegar e de lá, passamos em outra pousada para buscar um outro casal (muito gente boa) que também faria o passeio.
A primeira parada foi em um dos principais cartões postais da Chapada dos Guimarães, a Cachoeira Véu de Noiva (Km 51 da Rodovia Emanuel Pinheiro). Está localizada dentro do Parque Nacional da Chapada dos Guimarães.
A trilha que leva ao Mirante do Véu de Noiva é em declive, porém fácil, e possui 550 m de extensão.
O Véu de Noiva pode ser visitado todos os dias da semana, gratuitamente, das 9:00 às 16:00 h. Há estacionamento e restaurante no local.
A próxima parada foi na Cidade de Pedra. Guerreiro estacionou o carro e lá fomos nós percorrer a trilha. Ao contrário do dia anterior, o dia amanheceu bonito, ensolarado. Era início da manhã ainda e já estava bem quente!
A vegetação daquela parte do cerrado é bem baixinha. Isso se deve à pouca oferta de água do local.
Guerreiro foi nos contando sobre a história do lugar e nos mostrando as plantas do cerrado, como a canela-de-ema:
A trilha é bem tranquila, plana, e vai nos direcionando a seis pontos de observação. A vista lá de cima é simplesmente fantástica!
Vimos um casal de araras vermelhas voando próximo ao paredão! ♥
A Cidade de Pedra impressiona com seus paredões de arenito de cerca de 350 metros de altura, com formações esculpidas pelo vento e pela chuva, lembrando as ruínas de uma cidade… vem daí o seu nome.
Há indícios de que há milhões e milhões de anos toda a chapada era coberta por água do mar e que a mesma se desenvolveu a partir de um processo em que ocorre a abertura e fechamento de oceanos devido ao movimento das placas tectônicas. As rochas da base ali observadas evidenciam uma formação em ambiente marinho profundo.
Guerreiro contou que no Circuito das Cachoeiras já encontrou alguns fósseis de conchas preservados em rochas.
Após esse passeio incrível, fomos almoçar, pois ainda tinha chão pela frente! Guerreiro nos levou para um restaurante perto dali.
Todos de pança cheia, seguimos para o Vale do Rio Claro. Percorremos uma estradinha tensa, lá acho que só passa 4×4 mesmo!
Guerreiro estacionou e seguimos para a chamada Crista de Galo. Quando vi o morro que teríamos que subir, logo pensei que deveria ter comido menos… rs.
Depois da Cidade de Pedra achei que não me surpreenderia mais com as paisagens, mas estava enganada! De lá temos uma outra perspectiva dos enormes paredões.
Depois de descer o morro, entramos no carro novamente e seguimos para a última parada, o Poço das Antas.
Todos estavam desejando esse lugar, pois estava muito calor! O Poço das Antas tem águas cristalinas, sua nascente está bem próxima dali. A temperatura da água é uma delícia e há uma grande quantidade de peixes.
Infelizmente, a bateria da nossa câmera aquática tinha acabado, então não tiramos muitas fotos ali.
Renovamos nossa energia e pegamos a estrada de volta. Que passeio incrível!
No caminho para nossas pousadas, Guerreiro sugeriu de irmos jantar mais tarde num restaurante chamado Cantinho da Gula, ali no centro da chapada. Todos topamos!
À noite, no horário combinado, ele passou para nos pegar e o casal que estava na outra pousada.
Como era noite de domingo, a cidade já estava bem vazia. Pegamos uma mesa do lado de fora e pedimos espetinhos (especialidade da casa) que vêm com acompanhamentos. Foi uma noite super legal, conversamos bastante e a comida estava ótima!
Logo o sono começou a bater, então decidimos ir embora. Ficamos muito felizes por ter conhecido tantas pessoas bacanas nessa viagem!
Segunda-feira / Dia de voltar para casa
Como nosso voo era à tarde, decidimos conhecer mais um lugar pela manhã, o Mirante Morro dos Ventos.
Está localizado a cerca de 3km do centro da cidade (MT-251 sentido Campo Verde) em um condomínio fechado. Pagamos R$20,00 (taxa por veículo). Abre todos os dias das 09h às 18h.
O lugar é bonito e bem cuidado. No local funciona um restaurante que serve almoços diariamente e há duas plataformas de aço vazado que avançam para fora do paredão a mais de 150m de altura.
Para fechar a viagem, vimos duas araras no alto de uma árvore! Elas pareciam um casal, mas estranhei, pois uma era canindé e outra vermelha…
As araras, canindé, vermelha ou azul, sempre voam em casal (da mesma espécie). A partir do momento que se encontram, ficam juntos para o resto da vida. Somente com a morte do macho ou fêmea é que passam a viver sós, sendo que é muito difícil a arara solitária arrumar outro parceiro.
Voltamos para a pousada, tomamos banho e pegamos estrada rumo à Cuiabá. Passamos num posto da chapada para abastecer e lavar o carro, mas lá não faziam esse serviço. Paramos num restaurante de estrada para almoçar.
Chegamos na Thrifty para devolver o carro e, para fazer a vistoria, seria necessário lavá-lo antes (R$ 30,00, nós estávamos cientes, pois isso constava no contrato). Como estava próximo ao horário do voo, o funcionário disse que nos levaria ao aeroporto (eles fazem serviço de transfer) e lavaria o carro. Se houvesse algum problema na inspeção, eles nos mandariam fotos do ocorrido. Como sabíamos que estava tudo ok (cuidamos como se fosse nosso mesmo), concordamos. Algumas horas mais tarde eles me enviaram um e-mail dizendo que estava tudo certo.
O voo de Cuiabá atrasou. Nós faríamos conexão em Brasília com tempo de espera de 1 hora, mas quando o avião pousou em BSB, tivemos que sair literalmente correndo, pois já estava terminando o embarque para São Paulo. Pulamos de um avião para outro. Mas no final deu tudo certo, ufa! 🙂
◊◊◊
Nós não fizemos o conhecido Circuito das Cachoeiras, pois tínhamos apenas 2 dias inteiros por lá, então tivemos que escolher. Como nossa última viagem foi para Visconde de Mauá – RJ e lá tivemos uma overdose de cachoeiras rsrs, optamos por conhecer algo que nunca tínhamos visto ainda, que foram os imensos paredões de arenito e as diferentes cavernas.
Mas a chapada ainda reserva muitos outros passeios, clique aqui para conferir. Quando estava pesquisando sobre os mesmos, vi que as atrações podem ser algumas vezes interditadas (como evidenciamos em nossa estadia), por motivos de erosão, incêndios etc. Então, é sempre bom conferir a situação, especialmente dos principais passeios.
Quando ir
A Chapada dos Guimarães pode ser visitada em qualquer época do ano, considerando as seguintes características: o período de novembro a março tem maior incidência de chuvas. As cachoeiras ficam mais volumosas e a água pode ficar bem turva com aspecto barrento. De julho a outubro é época de seca, com altas temperaturas e possibilidade de queimadas.
Onde ficar
Existem várias pousadas e até mesmo campings na chapada. Para ver algumas opções, clique aqui e aqui.
Nós curtimos muito essa viagem, tanto Nobres como a Chapada dos Guimarães são lindíssimas!
Já riscamos uma das chapadas brasileiras da lista, que venham as próximas! 🙂
E vocês, conhecem as chapadas? Têm alguma preferida?
Amiga, que passeio lindo! É como a Mag falou a gente viaja só ouvindo você contar.
A Chapada é linda mesmo, é um lugar perfeito para fazer passeios.
Beijos
Nossa, Nane! Foi demais, ficamos super felizes por ter conhecido. As paisagens são de tirar o fôlego!
Beijos
Oi Angel, Nossa tudo muito LINDO!! Adorei. E parabéns pela descrição dos passeios e as informações ficaram muito legal. Alguns detalhes sério que vc comeu dois lanches,não acredito… SQN kkkkk.
Pronto já entrou pra lista de lugares que quero conhecer!!
Beijoos
Oi Fê!! Lindo demais, né?!
Obrigada, espero poder ajudar outros viajantes com as informações, vc e o Lê, por exemplo! rsrs
kkkkkkkkk pior que o cara entregou o segundo lanche pro marido, aí é claro que ele falou “não é pra mim o lanche não, é pra ela, a bichinha é pequena, mas come viu…” rsrs.
Beijooo
Meu Deus!! Que viagem!!
Nossa, lendo parecia que estava lá rsrs, a gente viaja, ao ler.
Só deu mais vontade de ir, porém, quando vc disse a palavra “cobras”, amiga, paratudoooo, nem pensar, tenho pavor!!
Mas ainda assim, não sei porque, quero ir rsrs
Enfim, nossa eu queria ir lá só por causa da Cachoeira “véu das noivas”, mas, nossa tem muito mais né pra conhecer, adorooo.
Parabéns pela viagem e pelo post, lindo demais!!
Ah e por falar em interdição, não sei se vc viu, mas esta semana Foz do Iguaçu estava interditado, por causa do volume de água, daí sabe né, marido veio mostrar pra justificar que não dava pra ir agora em dezembro lá, e tive que concordar né, pois ir lá e nem poder andar naquela passarela, e nem fazer aquele passeio de barco que leva até próximo das quedas de agua, não dá né, vai ficar pra outra vez…mesmo.
Daí ganhou o passeio deles, dos homens da casa, adivinha… Olímpia de novo, no Termas dos Laranjais, já fomos em março, mas querem de novo rsrs.
Bjo amiga.
renovandoacasasempre.blogspot.com.br
Ai Mag, só vc… rsrs. Mas a gente não se deparou com nenhuma cobra não, viu…
Nós amamos essa viagem! É verdade, tem mto mais coisa pra conhecer do que eu imaginava, nem deu pra ver tudo…
Fiquei feliz que gostou!!
Eita, não vi não sobre Foz! Assim não dá pra ir mesmo, imagina não poder andar nas passarelas… eu vi uns pacotes mais em conta pra lá acho que em fevereiro!
Ahhh então os meninos venceram! rs
Lá parece bem legal mesmo, ainda tenho que conhecer!!
Beijo, amiga!