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Como estávamos hospedamos próximo ao parque (600m), decidimos ir a pé até lá. Não aconselho! rs. Depois dessa reta que vocês podem ver abaixo, é só ladeira. Os 600 metros parecem uma vida…
Nós chegamos às 7h na portaria, fomos os primeiros a entrar. Após a entrada, ainda há um trecho a percorrer até o início das trilhas, então se você for de carro já evita uma caminhadinha. Leve bastante água e lanche (provavelmente seu almoço será na trilha).
No caminho entre o centro de visitantes e o restaurante vimos uma placa indicando o início do circuito à Janela do Céu. Há um outro percurso que se pode fazer (sentido inverso), mas acredito que este seja o mais interessante.
Começamos a trilha às 7:15h e, depois de muitas paradas, estávamos de volta às 17h. O parque fecha às 18h, então é importante administrar o tempo.
Como podem perceber, o circuito já começa com uma subida. É para ir aquecendo… rs.
As trilhas são todas abertas, ou seja, não passa por dentro de matas fechadas. Isto quer dizer também que, fora o início do percurso e as grutas, não há muito onde se esconder do sol durante o caminho. Nós começamos a caminhada bem cedo e foi ótimo, pois ainda estava fresquinho.
Não pense que somente as subidas tirarão seu fôlego. As paisagens durante o trajeto também são de arrepiar! Sabe o tipo de parque que dá gosto de caminhar? Lindo, organizado e bem cuidado.
Quanto mais subíamos, mais se tornava evidente a vegetação do parque: muitos arbustos e arvoretas.
Subimos com calma, sempre parando para descansar, nos hidratar e claro, para apreciar…
Chegamos ao primeiro ponto do circuito (Cruzeiro) às 8:30h. Aproveitamos os banquinhos que há por ali e fizemos uma parada para tomar nosso café da manhã! 🙂
A vista que se tem de lá é demais…
Após repor as energias, continuamos a caminhada. Só ouvíamos o barulho do vento e dos pássaros. Por todo o caminho até a Janela do Céu não encontramos ninguém.
Então, após uma loooonga subida, chegamos à Lombada, ponto mais alto do caminho.
E depois, finalmente começamos a descer… rs. A vegetação passou do prateado para o dourado.
Demos uma paradinha na Gruta dos Fugitivos, o que foi um alívio para o calor.
Continuamos a trilhar e de repente, a paisagem mudou. Surgiram vários cactos pelo caminho!
Já eram quase 10h30 quando notamos que a Janela do Céu estava cada vez mais próxima!
Um pouquinho mais pra frente de onde eu estava na foto é mais fundo, não dava pé para mim (para marido dava), então fui nadando até uma parte rochosa. Ali você pode subir e caminhar, a rocha é áspera e é rasinho. Mas é claro que todo cuidado é pouco.
PS.: depois vimos que não é preciso entrar na água para chegar até ali na frente, dá para ir caminhando pela beiradinha do paredão à direita. Sem comentários… rs.
E aí está o motivo do nome ” Janela do Céu”:
A vegetação forma uma moldura para a paisagem à frente: o céu e as lindas montanhas de Minas. Que vista! A água corre lentamente e cai dando origem a uma bonita cachoeira. Coisa linda demais!
Ficamos um tempinho ali, com a Janela só para nós, curtindo o momento. Depois começou a chegar mais gente e então seguimos para a próxima parada: Cachoeirinha.
Para chegar à Cachoeirinha, é preciso descer um pequeno barranco. Como é íngreme, deve-se ter cuidado, mas indo com calma não há problema. E, assim como a Janela do Céu, vale muito a visita!
Depois do barranco você percorre uma pequena trilha (essa parte é no meio do mato, mas tranquilinho) e então chega nesse lugar:
Lindo demais! Parece até um cenário de filme, ficamos boquiabertos. No local há pedrinhas branquinhas que parecem areia e ao redor vários bambuzinhos… uma imagem meio surreal! rs
Resolvemos almoçar com esse visual (levamos lanches recheados com queijo e salame e algumas maçãs) e depois é claro que curtimos esse pedacinho do paraíso…
Já eram quase 14h quando resolvemos pegar a trilha de volta. Pode-se voltar pelo mesmo caminho da ida ou fazer um outro percurso que termina na Prainha, a primeira cachoeira do parque (fica próximo ao restaurante). Como nós a conheceríamos no dia seguinte, decidimos voltar pela mesma trilha, e aproveitamos para visitar as grutas que deixamos para trás.
Por volta da metade do caminho o tempo mudou. Muitas nuvens escuras apareceram e começou a trovejar, mas só caiu uma chuvinha rápida. O céu continuou nublado, o que garantiu um retorno sem sol no lombo.
Chegamos por volta das 17h. Estávamos acabados de cansaço, mas ainda tínhamos que caminhar nos arrastar até o chalé… rs. Nem preciso dizer que nos outros dias fomos de carro, né?!
E assim foi a trilha até a Janela do Céu. Valeu cada gota de suor escorrido! rs As paisagens são incríveis e o sentimento de “uhuu, consegui!” é demais! 🙂
No dia seguinte fizemos o Circuito das Águas, lindíssimo também. Contarei no próximo post!
My God, amiga, eu imagino a emoção!!
Com certeza, chegar ao destino é inexplicável, ainda mais um lugar tão lindo como esse!!
Que visual, uau!!
As grutas, as quedas d’água, tudo muito lindo.
Agora, corajosa você sentar naquela pedra hein, amiga, eu não sentaria ali de jeito nenhum, sou muito medrosa, mas a foto ficou demais!!
Ah que demais, conhecer um pouco mais nossa terra!!
Bjo
renovandoacasasempre.blogspot.com.br
Foi emocionante mesmo, amiga! Valeu cada gota de suor! rsrs.
Hahaha essa foto é clássica lá na Janela do Céu. Mas tem que ter cuidado mesmo, bem lá na pontinha é escorregadio (eu sentei mais atrás). Depois de umas duas semanas que nós estivemos lá, fiquei sabendo que uma menina caiu da Janela. Graças a Deus ela sobreviveu! Mas fica o alerta, né… todo cuidado é pouco!
Beijo