Viagem realizada em agosto de 2022
No inverno deste ano resolvemos voltar ao Parque Nacional do Itatiaia (PNI), dessa vez com a família. Nossa primeira visita foi em 2017, ficamos tão impressionados com a beleza do lugar que a vontade de o revisitar sempre permaneceu em nós. E foi muito bacana, pois acabamos conhecendo locais que não tínhamos ido da outra vez.
O Parque Nacional do Itatiaia possui muitos atrativos, sendo que na Parte Alta as atividades mais procuradas são trilhas, travessias e escaladas. Na Parte Baixa, o passeio segue por lindas cachoeiras e piscinas naturais de água cristalina. Clique aqui para conferir todos os atrativos, informações e horários de funcionamento.
Melhor época para ir
O inverno é a melhor época para conhecer a Parte Alta do Parque Nacional do Itatiaia, pois neste mês a incidência de chuvas é baixa, ótimo para fazer caminhadas e escaladas.
A Parte Baixa recebe mais visitantes nos meses mais quentes para curtir as cachoeiras. Neste período, normalmente mais chuvoso, deve-se ter muito cuidado com as cabeças d’água.
Como acessar a Parte Alta e Parte Baixa do P. N. do Itatiaia
A Parte Alta tem acesso por Itamonte, em Minas Gerais. Saindo da Rodovia Sebastião Alves do Nascimento, na altura da Garganta do Registro, se inicia o trajeto que leva até à portaria da Parte Alta. Para se localizar, coloque no Google Maps “Posto Marco Antônio Moura Botelho (Marcão)”.
São 13,3 km de subida em estrada de terra, esburacada, com pedras e alguns trechos pavimentados em más condições. O caminho é bem ruim mesmo, mas indo devagar é possível chegar com carro comum (nosso caso). Não há partes muito íngremes, mas em períodos chuvosos talvez seja necessário um 4×4.
A portaria da Parte Baixa está localizada no município de Itatiaia, no Rio de Janeiro. Coloque no Google Maps “Posto de Informação e Controle 01 (Parte Baixa do PNI)” para localizá-la.
Compra de Ingressos
Os ingressos para a entrada e estacionamento devem ser comprados antecipadamente pelo site. Se você preferir, pode comprar os da Parte Baixa diretamente na bilheteria presente na portaria do parque. Os da Parte Alta devem ser comprados online.
Onde nos hospedamos
Em nossa primeira visita ao parque, ficamos hospedados na Pousada Ribeirão do Ouro, em Itamonte/MG, nossa base para fazer as trilhas da Parte Alta. Na Parte Baixa (Itatiaia/RJ), escolhemos uma pousada dentro do parque.
Dessa vez, como fomos em seis pessoas, decidimos reservar uma casa pelo Airbnb e demos preferência para um local mais próximo à Garganta do Registro, altura em que se encontra a estrada que leva à portaria da Parte Alta. Optamos por não nos hospedar em Itatiaia/RJ, então fizemos bate e volta para visitar a Parte Baixa.
Também é possível acampar ou dormir no Abrigo Rebouças na Parte Alta, dentro do parque, clique aqui para ver mais detalhes.
Nosso roteiro (dias inteiros)
1º dia – Trilha para a Base das Agulhas Negras (Parte Alta)
2º dia – Trilha para a Pedra da Tartaruga / Maçã (Parte Alta)
3º dia – Cachoeiras e piscinas naturais (Parte Baixa)
Estacionamento na Parte Alta
Na primeira vez que nós fomos ao PNI, o estacionamento ficava logo ao lado da portaria. Agora estão providenciando locais para estacionar mais próximo ao início das trilhas, perto do Abrigo Rebouças/Área de Camping, o que é ótimo, pois economiza uma boa caminhada. Na época em que fomos (agosto/2022) ainda estavam arrumando a estrada que, diga-se de passagem, estava em péssimas condições.
Pelo que vimos, estão demarcando setores para estacionar ao longo da estrada, sendo que vamos sendo encaminhados por ordem de chegada. Então, quanto mais cedo você chegar, maiores as chances de conseguir parar o carro próximo ao Abrigo Rebouças.
No início das trilhas encontram-se sanitários, mesas com bancos e pia externa com água potável.
Trilha para a Base das Agulhas Negras
A trilha se inicia no Abrigo Rebouças e segue por linda vegetação, passando por uma ponte pênsil até a base do Pico das Agulhas Negras. Aliás, as vistas que se tem dele durante o trajeto são arrebatadoras.
A caminhada é gostosa, não há trechos muito acidentados e nem subidas íngremes. No total, levamos cerca de 2h30 para percorrer, entre fotos e paradas para descansar e lanchar.
Para ver mais detalhes dessa trilha, clique aqui.
A partir da base do Pico das Agulhas Negras pode-se acessar outra trilha que leva à Pedra do Altar. Dessa vez nós não a percorremos, mas se você desejar pode conferir mais detalhes aqui.
Trilha para a Pedra da Tartaruga / Maçã
A trilha também se inicia no Abrigo Rebouças. Ela exige um pouquinho mais das pernas, pois tem subidas e alguns trechos com pedras altas para atravessar. Achei que seria pesado para meus pais e minha tia (entre 70 e 76 anos), mas encararam super bem!
As paisagens do percurso são igualmente maravilhosas. No caminho nos deparamos com o chamado Maciço das Prateleiras. Também é possível acessar sua base ou fazer escalaminhada até seu cume, mas nós seguimos adiante até a Pedra da Tartaruga e da Maçã.
Nesta trilha levamos cerca de 4 horas no total, indo bem devagar e fazendo paradas para descansar.
Veja mais detalhes dessa trilha aqui!
A Cachoeira das Flores pode ser vista no início da trilha que leva até a Pedra da Tartaruga e da Maçã/Base das Prateleiras, mas ela fica localizada numa parte mais baixa, descendo um barranco. Da outra vez nós só a admiramos da trilha mesmo, mas dessa vez, na volta, resolvemos ir até lá. O percurso não é muito extenso, mas a descida é íngreme e acidentada, tivemos que ajudar o pessoal em alguns trechos.
PARTE BAIXA DO PARQUE NACIONAL DO ITATIAIA
Como comentei anteriormente, dessa vez decidimos fazer um bate e volta a partir de Itamonte – MG, trajeto que leva cerca de 1 hora.
As cachoeiras e piscinas naturais da Parte Baixa podem ser acessadas de carro (a estrada é em sua maior parte asfaltada). Basta estacionar e seguir por trilhas a pé. Algumas são mais curtas, outras um pouquinho mais longas.
Nós fomos no meio da semana, então estava bem tranquilo! Os poços têm água cristalina, rochas e muito verde ao redor, é um lugar muito bonito!
Infelizmente, não tivemos tempo de visitar todas as atrações (faltou o Centro de Visitantes e a Cachoeira do Poranga), mas fomos na maioria. Se você preferir conhecer tudo com mais calma, pode se hospedar dentro ou fora do parque nas pousadas ou hotéis que existem por lá. No interior e próximo ao PNI também existem restaurantes e lanchonetes.
Para ver mais detalhes das atrações da Parte Baixa do Parque Nacional do Itatiaia, clique aqui!
E assim foi nossa viagem ao PNI, o pessoal gostou muito e nós ficamos felizes por reviver esse lugar incrível!
